O enfermeiro da Noite : verdades sobre a história deste filme

O enfermeiro da Noite : verdades sobre a história deste filme
2 anos atrás

O Enfermeiro da Noite (The good nurse- 2019) é um filme de suspense baseado em fatos reais.

Baseado no livro de Charles Graeber e escrito por Krysty Wilson-Cairns, conta a história da perseguição a Charlie Cullen (Eddie Redmayne), enfermeiro que foi acusado como um dos mais perigosos assassinos em série de todos os tempos.

Levando uma vida “normal” com sua esposa, Charles trabalhou em diversos hospitais por dezesseis anos.

Do outro lado, tem Amy (Jessica Chastain), uma enfermeira sofrendo de doença cardíaca e trabalhava na área de UTI.

Ela tendo que cuidar de suas duas filhas como mãe solteira, enquanto faz de tudo para proteger sua própria vida.

A ajuda finalmente chega com o enfermeiro Charlie, com o qual compartilha longos plantões de madrugada e ambos acabam se aproximando um do outro como amigos.

Com sua nova amizade, Amy finalmente vê que ela e suas filhas vão contornar a situação.

Mas, de repende mortes suspeitas e investigações do hospital e da polícia aproximam de Amy. E ela é forçada a arriscar sua vida e a segurança das filhas para descobrir a verdade.

A história do longa

Charles Cullen nasceu em Nova Jersey, tendo uma infância trágica.

Tentou suicídio aos 9 anos e perdeu a mãe e irmã aos 17.

Se alistou na marinha em 1978, sendo meses depois punido por usar, em vez de seu uniforme e sem explicações dadas, uma máscara cirúrgica, luvas e uma bata.

Após ser transferido, o jovem tenta novamente suicídio e é internado na ala psiquiátrica da Marinha, e com transtornos psicológicos, até misteriosamente receber alta médica em 1984.

Charles estuda enfermagem e se casa com Adriana Taub, com quem teve duas filhas, mas se separa após acusações de abuso a família.

Começa a trabalhar na unidade de queimados do Saint Barnabas, onde a administração alerta-se a respeito de mortes misteriosas. Pacientes saudáveis ​​morriam durante os turnos de Charles Cullen, à noite.

 Aconteceram em inúmeros hospitais, onde aproveitou a falta de funcionários para ser contratado, sem que ninguém verificasse seu histórico.

Foi durante seu tempo em Somerset que uma de suas colegas, Amy Loughren, revisou seus registros após as mortes inexplicáveis.

Quando Amy encontra evidências incriminatórias, e contata a polícia.

Trabalhando com as autoridades, busca encontrar provas reais que provem sem dúvidas e vive um susense de tirar o fôlego.

Assista! Você tem seu plano Blue Tv digital? Adquira já e aproveite esta produção e muitas outras de perder o fôlego.

A história real

Na vida real, Cullen começou sua carreira de enfermagem em 1987, no hospital Saint Barnabas de Nova Jersey.

Um ano depois, matou o primeiro paciente. Sentindo-se impune, seguiu matando pessoas por quatro anos até deixar o hospital.

Quando as autoridades investigaram as bolsas intravenosas contaminadas, mas este saiu sem punição e acusação. 

Porém, ele não foi acusado de nenhum crime, conseguiu emprego no Hospital Warren no mês seguinte, e seguiu fazendo vítimas por mais uma década e meia, em diversos hospitais. 

Sempre que suas ações eram investigadas, ele era demitido, mas não denunciado, evitando que as instituições fossem processadas por homicídio culposo.

Pelo menos cinco hospitais sabiam sobre seus crimes, mas não denunciaram, permitindo a Cullen seguir seu trabalho como enfermeiro e matar pacientes.

Isso só mudou após ele trabalhar com Loughren, no hospital Somerset, e uma enfermeira, Amy investigar os atos do colega.

Amy descobre que Charles injetava soro fisiológico misturado com insulina para matar seus pacientes por overdose.

Charles admitiu 29 assassinatos e 6 tentativas, apesar das autoridades acreditarem terem sido mais de 300 mortes. Atualmente, Charles cumpre pena de prisão perpétua.

Em 2013, durante entrevista, Cullen admitiu que sabia que assassinatos eram errados, mas que não pretendia parar caso não fosse pego.

“Achei que as pessoas não estavam mais sofrendo. Então, em um sentido, pensei que estava as ajudando”.

Adaptações

Enfim, a obra manteve os verdadeiros nomes de Amy Loughren, Cullen e dos detetives envolvidos na investigação, mas preservou a identidade das vítimas.

Em entrevista, a roteirista Krysty Wilson-Cairns explicou porque mudou o nome das vítimas e suas famílias.

“Eu não conheci as famílias das vítimas para entender quem de fato eram essas pessoas. Francamente, eu me sentiria um tanto suja se usasse suas identidades.

A maioria das pessoas não podia dar consentimento, pois ou estava morta, ou não sabia. Muitas famílias de vítimas de Charles ainda não sabem que os parentes foram assassinados”.

A roteirista termina afirmando que:

“não se pode fazer de um filme a verdade absoluta, porque é composto de várias perspectivas”. “Nunca será um documento verdadeiro, nem deve ser apresentado em tribunal”.

Entretanto, assim como no filme, Amy Loughren é a informante da polícia que ajudou a investigação que conseguiu provas para prender Cullen em 2003.

Mesmo após a prisão, a enfermeira foi muito importante para conseguir uma confissão do “o enfermeiro da noite”, já que as evidências não eram suficientes para condená-lo.

Para curtir títulos incríveis como este, adquira já seu plano:

Gostou do conteúdo? Para mais, acompanhe.